Resultado da pesquisa (3)

Termo utilizado na pesquisa Oliveira R.E.M.

#1 - Diseases of the digestive system of agoutis (Dasyprocta leporina) raised in captivity in the Brazilian semiarid region

Abstract in English:

The objective of this study was to describe the clinical and pathological aspects of diseases of the digestive system in agoutis (Dasyprocta leporina Linnaeus, 1758) diagnosed by the “Laboratório de Patologia Veterinária” (Veterinary Pathology Laboratory) of the “Universidade Federal Rural do Semi-Árido” (UFERSA), from January 2018 to February 2020. During the study period, necropsy and a survey of the clinical history of 27 agoutis were performed, 25.93% (7/27) of which were diagnosed with digestive system diseases. The percentages of digestive tract diseases among the diagnosed were: acute carbohydrate overload (11.12%), gastric ulcer (7.41%), gastric volvulus (3.70%), and intestinal volvulus (3.70%). Studies on the occurrence rate of these diseases, as well as the description of their clinical and anatomopathological aspects, may serve as a basis for guiding the appropriate management in the breeding of these animals.

Abstract in Portuguese:

O objetivo deste estudo foi descrever os aspectos clínicos e patológicos das doenças do aparelho digestivo em cutias (Dasyprocta leporina Linnaeus, 1758) diagnosticadas pelo Laboratório de Patologia Veterinária da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), de janeiro 2018 a fevereiro de 2020. Durante o período do estudo, foram realizadas necropsias e levantamento da história clínica de 27 cutias, sendo 25,93% (7/27) diagnosticadas com doenças do aparelho digestivo. Os percentuais de doenças do aparelho digestivo foram: sobrecarga aguda de carboidratos (11,12%), úlcera gástrica (7,41%), vólvulo gástrico (3,70%) e vólvulo intestinal (3,70%). Estudos sobre a taxa de ocorrência dessas doenças, bem como a descrição de seus aspectos clínicos e anatomopatológicos, podem servir de base para orientar o manejo adequado na criação dessa espécie.


#2 - Morphology of rhea’s cloacal bursa, Rhea americana americana Linnaeus, 1758, 38(8):1696-1704

Abstract in English:

ABSTRACT.- Oliveira R.E.M., Araújo Júnior H.N., Câmara F.V., Oliveira F.D., Costa H.S., Bezerra F.V.F., Moura C.E.B. & Oliveira M.F. 2018. [Morphology of rhea’s cloacal bursa, Rhea americana americana Linnaeus, 1758.] Morfologia da bolsa cloacal de emas, Rhea americana americana Linnaeus, 1758. Pesquisa Veterinária Brasileira 38(8):1696-1704. Departamento de Ciências Animais, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Rua Francisco Mota 572, Presidente Costa e Silva, Mossoró, RN 59625-900, Brazil. E-mail: radan_elvis@hotmail.com The cloacal bursa is the bird’s organ responsible for maturation and transfer of lymphocytes to other tissues. Despite the importance of this organ in the immunological mechanisms of these animals, information about their morphology in rhea are scarce. We used 12 animals (6 males and 6 females) for light, transmission electron, and scanning microscopy. Microscopically, the cloacal bursa presented the inner mucosa consists of pleated lymphoid lobes of various sizes, organized as alveolar structure, in all ages. In each nail was found four histological components: mucosa, submucosa, muscular and adventitia layers. These lobes were composed of a cortical zone, a corticomedular zone and a medular area. It was verified the existence of varying sizes lymphocytes, lymphoblasts, blood capillaries, epithelial reticular cells and macrophages. By scanning electron microscopy, it was found that the mucous membrane surface of the bursal lobes showed polygonal projections, with the presence of short microvilli membranes throughout the surface. The comparison between 0 and 15 weeks demonstrated the development of the bursal lobes. The morphological pattern of the rhea cloacal bursa differs from standard commonly reported for other birds such as wild duck, Angola’s chicken, native goose, turkey, Japanese quail, and Hawk.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Oliveira R.E.M., Araújo Júnior H.N., Câmara F.V., Oliveira F.D., Costa H.S., Bezerra F.V.F., Moura C.E.B. & Oliveira M.F. 2018. [Morphology of rhea’s cloacal bursa, Rhea americana americana Linnaeus, 1758.] Morfologia da bolsa cloacal de emas, Rhea americana americana Linnaeus, 1758. Pesquisa Veterinária Brasileira 38(8):1696-1704. Departamento de Ciências Animais, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Rua Francisco Mota 572, Presidente Costa e Silva, Mossoró, RN 59625-900, Brazil. E-mail: radan_elvis@hotmail.com A bolsa cloacal é o órgão das aves responsável pela maturação e transferência de linfócitos para outros tecidos. Apesar da importância deste órgão nos mecanismos imunológicos desses animais, são escassas as informações a respeito de sua morfologia em emas. Neste estudo, objetivou‑se descrever o desenvolvimento morfológico da bolsa cloacal de emas jovens. Utilizou-se 12 animais de ambos os sexos (6 machos e 6 fêmeas) para a microscopia de luz, eletrônica de transmissão e varredura. Microscopicamente, a bolsa cloacal da ema apresentou, em todas as idades a mucosa interna pregueada composta por lóbulos linfoides de diversos tamanhos, organizados como estrutura alveolar. Em cada prega verificou-se quatro componentes histológicos: as camadas mucosa, submucosa, muscular e adventícia. Esses lóbulos eram compostos de uma zona cortical, uma zona corticomedular e uma zona medular. Verificou-se a existência de linfócitos de tamanhos variados, linfoblastos, capilares sanguíneos, células reticulares epiteliais e macrófagos. Pela microscopia eletrônica de varredura, verificou-se que a superfície da mucosa dos lóbulos bursais apresentaram projeções poligonais, com a presença de curtas microvilosidades em toda a superfície. A comparação nas idades de 0 e 15 semanas de vida demostrou o desenvolvimento dos lóbulos bursais. O padrão morfológico da bolsa cloacal de emas difere do padrão comumente reportado para outras aves tais como pato selvagem, galinha da angola, ganso nativo, peru, codorna japonesa e falcão.


#3 - Collateral branches of the aortic arch of galea (Galea spixii Wagler, 1831), 35(8):762-766

Abstract in English:

ABSTRACT.- Oliveira R.E.M., Oliveira G.B., Barbosa P.M.L., Bezerra F.V.F., Albuquerque J.F.G., Ambrósio C.E., Miglino M.A. & Oliveira M.F. 2015. [Collateral branches of the aortic arch of galea (Galea spixii Wagler, 1831).] Ramos colaterais do Arco aórtico do preá (Galea spixii Wagler, 1831). Pesquisa Veterinária Brasileira 35(8):762-766. Departamento de Ciências Animais, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Av. Francisco Mota 572, Costa e Silva, Mossoró, RN 59.625-900, Brazil. E-mail: moacir@ufersa.edu.br Galea spixii is a typical rodent of the caatinga belonging to the Caviidae family. Considering the lack of data on the aortic arch of the galea, this study aimed to describe the collateral branches of the aortic arch in this specie and to contributes to knowledge of its biology. Twenty males from previous studies were used which had been stored in a freezer at Multiplication Center of Wild Animals (CEMAS/UFERSA). The animals were thawed, the thoracic cavity was opened and the aorta cannulated vasculature was washed with saline and then injected with Neoprene latex colored with red pigment, yellow or white. Subsequently, the animals were fixed in formalin and after 72 hours dissected and analyzed, to obtain schematic drawings and the most representative samples were photographed. The cavy aortic arch issued as collateral branches, the brachiocephalic trunk and the left subclavian artery. The brachiocephalic trunk afforded in most of the specimens the left common carotid artery and the brachiocarotid trunk, where the right subclavian and right common carotid arteries arise. The right and left subclavian arteries in all animals studied issued the vertebral artery, internal thoracic artery, superficial cervical artery costocervical trunk and axillary artery. The pattern of formation of the aortic arch of galea was similar to that observed in other rodents, such as the kerodon, the guinea pig and chinchilla.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Oliveira R.E.M., Oliveira G.B., Barbosa P.M.L., Bezerra F.V.F., Albuquerque J.F.G., Ambrósio C.E., Miglino M.A. & Oliveira M.F. 2015. [Collateral branches of the aortic arch of galea (Galea spixii Wagler, 1831).] Ramos colaterais do Arco aórtico do preá (Galea spixii Wagler, 1831). Pesquisa Veterinária Brasileira 35(8):762-766. Departamento de Ciências Animais, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Av. Francisco Mota 572, Costa e Silva, Mossoró, RN 59.625-900, Brazil. E-mail: moacir@ufersa.edu.br O preá é um roedor típico da caatinga pertencente à família Caviidae. Considerando a inexistência de dados sobre o arco aórtico do preá, foi realizado este estudo tendo como objetivo descrever os ramos colaterais do arco aórtico neste cavídeo, e dessa forma, contribuir com dados para biologia da espécie. Foram utilizados vinte preás machos provenientes de estudos anteriores e encontravam- se armazenados em freezer no Centro de Multiplicação de Animais Silvestres (CEMAS/UFERSA). Os animais foram descongelados, a cavidade torácica foi aberta, a aorta canulada e o sistema vascular lavado com solução salina e em seguida, injetado látex Neoprene corado com pigmento vermelho, amarelo ou branco. Posteriormente, os animais foram fixados em formol e depois de 72 horas, dissecados e analisados, sendo obtidos desenhos esquemáticos e os exemplares mais representativos fotografados. O arco aórtico do preá emitiu como ramos colaterais, o tronco braquiocefálico e a artéria subclávia esquerda. O tronco braquiocefálico originou na maioria das peças estudadas, a artéria carótida comum esquerda e o tronco braquiocarotídeo, do qual surgem as artérias subclávia direita e carótida comum direita. As artérias subclávias direita e esquerda em todos os animais estudados emitiram a artéria vertebral, a artéria torácica interna, a artéria cervical superficial, o tronco costocervical e a artéria axilar. O padrão da formação do arco aórtico do preá assemelhou-se ao observado em outros roedores, tais como no mocó, no porquinho-da-índia e na chinchila.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV